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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Sexualidade na Vida

08:34
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Olá, vocês estão bem?



Eu vejo colegas, uns fingindo ser adultos e outros crianças, mais todos tem uma duvida : A sexualidade!

A sexualidade humana nasce com o indivíduo e transforma-se constantemente ao longo de toda a sua evolução, porém só desaparece com a morte."

Mesmo antes do bebê nascer, tem início a formação de uma importante parte da sexualidade do indivíduo: é a formação do sexo biológico, que vai determinar a designação sexual ao nascimento menino ou menina.

A partir daí, a sexualidade vai se desenvolvendo com características específicas para cada uma das fases da vida, transformando-se e ampliando-se até o fim da vida, não acabando jamais.

Vejamos algumas dessas características próprias de cada etapa de vida: 

Sexualidade na infância 
Predomínio do prazer corporal difuso e inespecífico.
0 a 18 meses:
 Sensações de prazer vindas da exploração oral (mamar, sugar, chupar dedo, levar coisas à boca)
 Conhecimento e exploração do próprio corpo (identidade corporal)
 Formação da identidade genital (brinca com os genitais na hora do banho ou da troca da fralda)

18 meses a 3 anos: 
 Interesse pelas diferenças entre adultos e crianças
 Consciência da identidade de gênero (sente que pertence ao grupo dos homens ou das mulheres)
 Aprendizado do controle esfincteriano (sensações de prazer vindas da região anal)
3 a 6 anos:
 Reconhecimento das diferenças entre os sexos (olha e toca o próprio corpo e o de outras crianças, manipula os genitais, brinca de "médico")
 Interesse sobre a origem dos bebês
 Aprendizado dos papéis sexuais (comportar-se como homem ou como mulher)
6 a 9 anos:
 Brincadeiras sexuais consigo mesmo ou com crianças do mesmo sexo
 Interesse crescente por assuntos sexuais
 Aumento das influências externas - família, escola, igreja, amigos, mídia (modelos educativos mais repressores ou mais liberais)
9 a 11 anos:
 Interesse e atração pelo sexo oposto de forma platônica
 Fase de vergonha do corpo (retraimento nas atividades mais íntimas, necessidade de privacidade)
 Aumento da atividade auto-erótica (masturbação)
 Aumento da procura de informações sobre sexo (principalmente sobre as mudanças da puberdade)

Sexualidade na adolescência

 Aparecimento do prazer erótico-genital, início da função reprodutiva e consciência da orientação afetivo-sexual.
 Intenso interesse e preocupação com as mudanças do corpo (pelos, acne, mamas, estatura, aspecto dos genitais, etc.)
 Mudanças hormonais desencadeando o início da puberdade e da capacidade reprodutiva - menstruação e ejaculação o Interesse consciente pelo sexo - masturbação, relação sexual, virgindade, métodos anticoncepcionais, sexo seguro
 Aprendizado das relações afetivas interpessoais (ficar, namorar, transar, romper, separar)
 Expectativas, fantasias e ansiedades sobre a iniciação sexual
 Consciência da orientação afetivo-sexual (homo/hetero/bissexualidade)





Sexualidade na idade adulta 


Função sexual plena: prazer erótico-genital, capacidade reprodutiva e vivência da intimidade. Maturidade do sistema sexual (erotismo + reprodução)
 Diversidade de experiências sexuais (sexo fora do casamento, diferenças nos comportamentos de homens e mulheres)
 Interesse pelo estabelecimento de vínculos afetivos mais estáveis (namoro firme, casamento)
 Importância da qualidade do relacionamento conjugal e familiar para a vida sexual
 Ter ou não ter filhos - controle da função reprodutiva, uso de métodos anticoncepcionais, infertilidade
 Mudanças sexuais na gravidez, puerpério e amamentação (erotismo x maternidade)
 Influência do stress sobre o desempenho sexual




Sexualidade na terceira idade 

Predomínio da vivência da intimidade, capacidade erótica preservada, declínio da função reprodutiva.
 Atividade sexual pode continuar por toda a vida, desde que mantida uma regularidade no relacionamento sexual
 Resposta sexual se torna mais lenta com a idade, mas nunca desaparece por completo (ereção e lubrificação mais demoradas, contrações orgásmicas menos intensas, período refratário mais longo, no homem)
 Maior problema: o preconceito
 A menopausa marca o término da função reprodutiva na mulher, e não o fim da função sexual erótico-afetiva
 O homem preserva a capacidade de gerar filhos até o fim da vida
 A terapia de reposição hormonal na menopausa (TRH) e o uso do Viagra - mitos e verdades
 Vida sexual pode ficar comprometida por debilitação física, doenças e efeitos de certos medicamentos
 Dificuldades sexuais em relação direta com a crise existencial e com a forma de encarar as "perdas" (aposentadoria, saída dos filhos, sinais de envelhecimento corporal, solidão)
Receitinha para uma boa vida sexual: Um corpo saudável, numa mente jovial, muito amor e bom humor. Dizer não à preguiça, à apatia, à rotina, à obesidade, ao sedentarismo, à auto-medicação.
Lembrete importante: "Saúde sexual é mais que a ausência de doenças. Vai muito além da ausência de gravidezes indesejadas, DSTs e coerção sexual. Ter saúde sexual é ter a capacidade de obter prazer a partir da atividade sexual e das relações íntimas.
Envolve respeito a si mesmo e aos outros, não-exploração, gratificação e alegria. Depende do bem-estar do indivíduo e de seu senso de auto-estima. Requer confiança, honestidade e comunicação entre os parceiros."







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Twitter: @Cjeean

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